E você sente preguiça, recosta sua cabeça e dorme depois de me deixar atordoada. Sente preguiça de mim, dos meus assuntos, dos meus incômodos, porque não lhe são interessantes nem causam preocupação.
É fácil fingir que eu não estou lá e ir conversar com outras pessoas.
No fundo avisos não são úteis, não me protegem contra sua falta de vontade, nem contra os laços que eu mesma fiz e agora assisto afrouxarem a cada ida tua.
Podemos trocar ideias somente sobre teus agrados, sobre as conquistas e dias bons, assim deixando pra um depois que nunca chega, meus medos e faltas.
Não é querer se uma parte minha não te interessa, assim vamos construindo pontes sem sustentação que nos levam a lugar nenhum.
O fato da vida não ser feita de um para sempre, não deveria te impedir de tornar o agora o melhor possível. Mas você parece se importar apenas em se sentir confortável, mesmo que signifique fazer com o que eu não me sinta.
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