quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Amor, Meu Desamor

Amor, meu desamor
Não guardo rancor
Rimo tuas curvas com carícias
Nas quais escrevo com os dentes
Com as unhas
Me tenha
A vontade não detenha
Não desdenha
De mim.
Se desfaça
Só mais uma taça
Mas depois não vá embora
Não por ser cedo
Mas de partir nunca quero que seja hora
Me devora
Bebe de minha paixão
Observa como me enche de tesão
E me derreto
Desfaço em gemidos
Depois das lágrimas que sucedem as brigas
Faz as pazes
Nas mangas não procure ases
Para me derrubar
Só quero teus abraços
Formando laços
Gravando traços

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